Pingos e Letras foi idealizado com intuito de estabelecer contato de sua criadora com a beleza do ato de escrever, de valorizar o lado bom e sutil do sentimento de maravilhosos textos de escritores consagrados e os de sua autoria.
Olá. Pode entrar. Fica à vontade!
Gosto do gosto gostoso de viver a vida, logo, gosto de pessoas.
Observar, conhecer, conquistar, realizar e sempre amadurecer.
Sempre no Infinitivo!
Observar, conhecer, conquistar, realizar e sempre amadurecer.
Sempre no Infinitivo!
quinta-feira, 25 de junho de 2009
DONA DEDICADA .
Sonolenta. Lenta. Atarefada. Atrasada.
Enrolada. Estressada. Dedicada. Calada.
Sonhadora. Fugaz. Eficaz. Aflita. Abraçada.
Perfumada. Beijada. Despida. Realizada.
Entre qualidades e defeitos surgem os efeitosOficina de Redação de Carmen Lúcia
terça-feira, 23 de junho de 2009
Carmem Lúcia, este é para você. Lembra quando me fez recitá-lo no auditório lotado?
AMAR (CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE)
Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor,
ou simples ânsia?
(...)
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácido, e a sede infinita.
Que pode uma criatura senão, entre criaturas, amar?
amar e esquecer,
amar e malamar,
amar, desamar, amar?
sempre, e até de olhos vidrados, amar?
Que pode, pergunto, o ser amoroso, sozinho, em rotação universal,
senão rodar também, e amar?
amar o que o mar traz à praia,
o que ele sepulta, e o que na brisa marinha, é sal, ou precisão de amor,
ou simples ânsia?
(...)
Amar a nossa falta mesma de amor, e na secura nossa
amar a água implícita, e o beijo tácido, e a sede infinita.
segunda-feira, 22 de junho de 2009
Um sonho colorido
SONHANDO
Quem há de dizer que um dia não sonhei?
Um sonho que mesmo sem cores,
Multicor transformei
O passado é claro, ficou bem longe
E agora futuro, que vais fazer de mim?
A felicidade você me ascende e logo
Entendo-me, acrescento, simplesmente
Imagino-me num passo que não andei
Luzes, fogos de artifícios, muito brilho e cor
Lá estou nos braços do Cristo Redentor!
quarta-feira, 17 de junho de 2009
domingo, 14 de junho de 2009
MEU AMOR
De vez enquanto
Fico assim olhando
Pro nada...
...E vejo teus olhos fechados
Sou eu, amando você
Sentindo prazer
Não importa teus pensamentos
Não importa o mundo lá fora
Talvez ti faças feliz.
Fico assim olhando
Pro nada...
...E vejo teus olhos fechados
Sou eu, amando você
Sentindo prazer
Não importa teus pensamentos
Não importa o mundo lá fora
Talvez ti faças feliz.
NÓS DOIS
Um olhar assim me dominando
Sorrindo pra mim
Viçoso o teu olhar assim tão perfeito
Observador, tentando descobrir meus segredos
Estamos num estado de êxtase
E fico encostada em teu corpo
Voando a teu lado, voando bem alto,
Feito gaivotas
O momento é nosso, é nosso
Começo de amor
Em que tu me pegas em teu colo
Eu tão pequenina, tão tua
Querendo com toda sensibilidade
Teu amor assim sutil, manso e
Criativo, feito gaivotas
E o sinto irresistivelmente meu
Voando pra mim num lugar distante
Feito gaivotas
Juntos, muito juntos, beijo você
Beijo tua boca, teus olhos fechados
E nem sentimos o tempo passar
E ficamos mudos, deixando os nossos
Olhos falar tudo que nossa boca
Não sabe expressar.
Sorrindo pra mim
Viçoso o teu olhar assim tão perfeito
Observador, tentando descobrir meus segredos
Estamos num estado de êxtase
E fico encostada em teu corpo
Voando a teu lado, voando bem alto,
Feito gaivotas
O momento é nosso, é nosso
Começo de amor
Em que tu me pegas em teu colo
Eu tão pequenina, tão tua
Querendo com toda sensibilidade
Teu amor assim sutil, manso e
Criativo, feito gaivotas
E o sinto irresistivelmente meu
Voando pra mim num lugar distante
Feito gaivotas
Juntos, muito juntos, beijo você
Beijo tua boca, teus olhos fechados
E nem sentimos o tempo passar
E ficamos mudos, deixando os nossos
Olhos falar tudo que nossa boca
Não sabe expressar.
CIRILO
Conto baseado na Pintura em tela de Antônio Parreiras.
O tempo havia passado e o cenário daquele balneário corroia-lhe a alma descrente. A tragédia companheira e permanente fora agora mais implacável.
Antes de tal episódio, o estranho amor de Cirilo surpreendia Anabela.
Por que não aceitar um amor que se impõe, se dá, se oferece?
Num dia, a manhã estava com aquele solzinho de inverno e azul. Anabela o esperava escrevendo versos de amor, mas que sua loucura habitual, inflamando seu peito, o impediram mais uma vez de viver tal felicidade.
Enlouquecido de ciúme ao ver Anabela às escondidas com papel e lápis nas mãos, imediatamente recuou. Sem razão para aqueles sentimentos derivados do ciúme, Cirilo sai sem ser visto para afogar as mágoas no copo de conhaque. Em sua face às lágrimas faziam continências e um obscuro olhar lhe franzia a fronte.
Por que o ciúme é capaz de causar em Cirilo um efeito trágico, alimentado de uma incerteza?
A mentalidade doentia e machista de Cirilo o faz pensar que sua esposa, Anabela, teria um amante e em seus pensamentos insanos não cabem outro nome senão seu rival Isaías. O ciúme vai operando aos poucos a sanidade de Cirilo. Mesmo sem provas concretas que poderiam dar como certo o envolvimento entre a amada e Isaías o que está em jogo é conviver com o fato de que sua esposa seja infiel.
Aproveitando-se da fraqueza daquele homem, João Brabo, seu inimigo, não se fez de rogado e tratou de envenená-lo contra Isaías. Contando-lhe das vezes que Anabela o visitou para saber de Isaías.
Naquela noite, Cirilo não volta para casa. Anabela sem nada saber, o procura nas redondezas e logo fica sabendo do estrago que o mesmo provocou em casa de Isaías. Somente João sabia os motivos, que ele mesmo ajudou a criar, mas, bancando de bom moço, levou Anabela para conversar com Isaías, a fim de pedir-lhe desculpas pelo marido. Tudo não passando de um plano para deixá-los a sós. João, malévolo e egoísta, sai em busca de Cirilo para armar sua empreitada final.
João Brabo é do tipo de homem incapaz de aceitar uma perda. No passado a mulher por quem ele dizia suprir amor, o deixara por Isaías. Agora juntando seu rol de inimigos planejava, enfim derrotá-los.
Entretanto, Isaías e Anabela supriam um pelo outro um sentimento fraternal por terem crescidos juntos e serem amigos desde a infância.
O que não impedia João de se valer da situação para prejudicar estes dois homens.
A discórdia estava lançada. Anabela, aflita, aguardava notícias ao lado de Isaías. Enquanto isso, Cirilo seguia ao encontro deles com sua arma em punho. Nada poderia detê-lo de cometer tamanha injustiça. Adentrou a sala de visitas e descarregou sobre eles meia dúzia de tiros. Aos prantos, antes que Anabela desse seu último suspiro, perguntou-lhe:
- Por que me traiu, se eu te amava tanto?
E deixou o local do crime banhado de lágrimas e de sangue. A galope, horas mais tarde, foi pego pela polícia.
Vinte anos se passaram. Aquela cena terrível lhe consumia o ser.
Cirilo não sabia, mas Isaías salvou-se da empreitada e reunia provas de sua inocência junto à Anabela. Procurava com freqüência saber sobre a situação de Cirilo e logo ficou sabendo que a liberdade já se aproximava.
Depois de tantas idas e vindas, desconfiado de toda aquela história, descobriu que aquele que um dia lhe jurara vingança, poderia ser o mentor do ocorrido; levando para sempre sua amiga querida.
Isaías sabia do amor que Anabela supria por Cirilo e que ela era correspondida. Nunca conseguiu tornar-se amigo dele por causa daquela doença chamada ciúmes, e, por vezes, sem querer era o causador de tantas discussões entre o casal. A amiga sempre lhe fazia confissões. Por isso sofria por saber que involuntariamente foi o culpado por esse desfecho. Entretanto, o que não podia aceitar passivamente era o fato de João andar solto enquanto sofriam.
Foi então, que Isaías resolveu visitar Cirilo ainda na cadeia e lhe contar o acontecido. Diferente do que Isaías esperava aquele não era mais o mesmo homem de vinte anos atrás. Envelhecido e calado, Cirilo foi capaz de ouvir toda a história de cabeça baixa. Não pôs o olhar em Isaías. E assim estando, apenas lhe falou:
- De nada importa, pois a minha vida acabou?
O que se sabe daquele encontro, é que nunca mais se falou nesse assunto naquela região, mas logo após sua soltura, o corpo de Cirilo foi encontrado em baixo de imenso céu azul no mesmo lugarejo que essa história iniciou.
E ao longe, vê-se Cirilo jogado no chão...
Oficina de Redação de Carmen Lúcia.
O tempo havia passado e o cenário daquele balneário corroia-lhe a alma descrente. A tragédia companheira e permanente fora agora mais implacável.
Antes de tal episódio, o estranho amor de Cirilo surpreendia Anabela.
Por que não aceitar um amor que se impõe, se dá, se oferece?
Num dia, a manhã estava com aquele solzinho de inverno e azul. Anabela o esperava escrevendo versos de amor, mas que sua loucura habitual, inflamando seu peito, o impediram mais uma vez de viver tal felicidade.
Enlouquecido de ciúme ao ver Anabela às escondidas com papel e lápis nas mãos, imediatamente recuou. Sem razão para aqueles sentimentos derivados do ciúme, Cirilo sai sem ser visto para afogar as mágoas no copo de conhaque. Em sua face às lágrimas faziam continências e um obscuro olhar lhe franzia a fronte.
Por que o ciúme é capaz de causar em Cirilo um efeito trágico, alimentado de uma incerteza?
A mentalidade doentia e machista de Cirilo o faz pensar que sua esposa, Anabela, teria um amante e em seus pensamentos insanos não cabem outro nome senão seu rival Isaías. O ciúme vai operando aos poucos a sanidade de Cirilo. Mesmo sem provas concretas que poderiam dar como certo o envolvimento entre a amada e Isaías o que está em jogo é conviver com o fato de que sua esposa seja infiel.
Aproveitando-se da fraqueza daquele homem, João Brabo, seu inimigo, não se fez de rogado e tratou de envenená-lo contra Isaías. Contando-lhe das vezes que Anabela o visitou para saber de Isaías.
Naquela noite, Cirilo não volta para casa. Anabela sem nada saber, o procura nas redondezas e logo fica sabendo do estrago que o mesmo provocou em casa de Isaías. Somente João sabia os motivos, que ele mesmo ajudou a criar, mas, bancando de bom moço, levou Anabela para conversar com Isaías, a fim de pedir-lhe desculpas pelo marido. Tudo não passando de um plano para deixá-los a sós. João, malévolo e egoísta, sai em busca de Cirilo para armar sua empreitada final.
João Brabo é do tipo de homem incapaz de aceitar uma perda. No passado a mulher por quem ele dizia suprir amor, o deixara por Isaías. Agora juntando seu rol de inimigos planejava, enfim derrotá-los.
Entretanto, Isaías e Anabela supriam um pelo outro um sentimento fraternal por terem crescidos juntos e serem amigos desde a infância.
O que não impedia João de se valer da situação para prejudicar estes dois homens.
A discórdia estava lançada. Anabela, aflita, aguardava notícias ao lado de Isaías. Enquanto isso, Cirilo seguia ao encontro deles com sua arma em punho. Nada poderia detê-lo de cometer tamanha injustiça. Adentrou a sala de visitas e descarregou sobre eles meia dúzia de tiros. Aos prantos, antes que Anabela desse seu último suspiro, perguntou-lhe:
- Por que me traiu, se eu te amava tanto?
E deixou o local do crime banhado de lágrimas e de sangue. A galope, horas mais tarde, foi pego pela polícia.
Vinte anos se passaram. Aquela cena terrível lhe consumia o ser.
Cirilo não sabia, mas Isaías salvou-se da empreitada e reunia provas de sua inocência junto à Anabela. Procurava com freqüência saber sobre a situação de Cirilo e logo ficou sabendo que a liberdade já se aproximava.
Depois de tantas idas e vindas, desconfiado de toda aquela história, descobriu que aquele que um dia lhe jurara vingança, poderia ser o mentor do ocorrido; levando para sempre sua amiga querida.
Isaías sabia do amor que Anabela supria por Cirilo e que ela era correspondida. Nunca conseguiu tornar-se amigo dele por causa daquela doença chamada ciúmes, e, por vezes, sem querer era o causador de tantas discussões entre o casal. A amiga sempre lhe fazia confissões. Por isso sofria por saber que involuntariamente foi o culpado por esse desfecho. Entretanto, o que não podia aceitar passivamente era o fato de João andar solto enquanto sofriam.
Foi então, que Isaías resolveu visitar Cirilo ainda na cadeia e lhe contar o acontecido. Diferente do que Isaías esperava aquele não era mais o mesmo homem de vinte anos atrás. Envelhecido e calado, Cirilo foi capaz de ouvir toda a história de cabeça baixa. Não pôs o olhar em Isaías. E assim estando, apenas lhe falou:
- De nada importa, pois a minha vida acabou?
O que se sabe daquele encontro, é que nunca mais se falou nesse assunto naquela região, mas logo após sua soltura, o corpo de Cirilo foi encontrado em baixo de imenso céu azul no mesmo lugarejo que essa história iniciou.
E ao longe, vê-se Cirilo jogado no chão...
Oficina de Redação de Carmen Lúcia.
No amor..
Amor fácil
De pequenas coisas
De poucas palavras
Amor de cama
De cara limpa
Amor sutil
Sem medos
Sem danos
Cumprir predicados
Aliados a generosas
Atitudes
Casquinhas de ciúmes
Sem enlouquecer
Não perdendo a
A principal essência:
O amor.
MADRUGADA FRIA
É necessário ficar só
quando o pensamento
voa
Enquanto fica-se assim
longe do fim
Querendo apenas fugir de si
dos pensamentos,
tão longos, impróprios e
desesperadores
É quando se percebe erros
irônicas soluções pro's fantasmas
que só trazem e fazem seus problemas,
suas culpas,se tornarem longas
madrugadas mau dormidas
E olheiras enormes se tornam
amigas íntimas de pensamentos seus
Inenaráveis as palavras que
surgem numa madrugada fria
as respostas surgem do nada
e do nada se vão, como que castigo
de ficar acordada.
quando o pensamento
voa
Enquanto fica-se assim
longe do fim
Querendo apenas fugir de si
dos pensamentos,
tão longos, impróprios e
desesperadores
É quando se percebe erros
irônicas soluções pro's fantasmas
que só trazem e fazem seus problemas,
suas culpas,se tornarem longas
madrugadas mau dormidas
E olheiras enormes se tornam
amigas íntimas de pensamentos seus
Inenaráveis as palavras que
surgem numa madrugada fria
as respostas surgem do nada
e do nada se vão, como que castigo
de ficar acordada.
Marcadores:
madrugada,
pensamento
MUNDO MULHER
No mundo lá fora
as pessoas riem
com a vida
No meu mundo mulher
somente tarefas se
unem a solidão
Não tenho nada a dizer
Nada a contar pro
mundo lá fora
No mundo lá fora
todos num corre-corre intenso,
cansativo, gratificante
No meu mundo cá dentro
Dou volta ao mundo
andando num espaço pequeno
no mesmo lugar
No meu mundo, sobra espaço
pra's novidades do mundo lá fora
Anciosamente, ouço as estórias
das pessoas que chegam do mundo
lá fora
Ah ! Meu mundo pequeno
Que se resume em dona do lar.
Bom mesmo é quando no fim tudo dá certo.
Fim de tarde
Lanche na varanda
Suave bem querer
Satisfazer o pequeno desejo
de te ver fazer bobagens
Nada sério, nada errado
Sincero jeito de ficar feliz
A tarde cai, hora de ir pra casa
Hora de falar sério
De falar demais
De ouvir de menos
Longa viagem de volta...
Trem lotado , sapato apertado,
Barriga vazia
Vontade de chegar...
De chegar um novo fim de tarde.
Lanche na varanda
Suave bem querer
Satisfazer o pequeno desejo
de te ver fazer bobagens
Nada sério, nada errado
Sincero jeito de ficar feliz
A tarde cai, hora de ir pra casa
Hora de falar sério
De falar demais
De ouvir de menos
Longa viagem de volta...
Trem lotado , sapato apertado,
Barriga vazia
Vontade de chegar...
De chegar um novo fim de tarde.
quarta-feira, 10 de junho de 2009
Sem Você...
PENSAMENTOS
Conheço as flores desse jardim sombrio
Das manhãs frias sem teu perfume doce
Contagiando o ar de cor
Sem tuas idéias, tuas histórias
Sem o café matinal badalando
Em meus ouvidos as risadas mais longas
Conheço as idas e vindas diárias
E sinto falta do ontem
Do aconchego
Do abraço amigo
Benditas sejam as atitudes!
Conheço as flores desse jardim sombrio
Das manhãs frias sem teu perfume doce
Contagiando o ar de cor
Sem tuas idéias, tuas histórias
Sem o café matinal badalando
Em meus ouvidos as risadas mais longas
Conheço as idas e vindas diárias
E sinto falta do ontem
Do aconchego
Do abraço amigo
Benditas sejam as atitudes!
Fico assim olhando você...
TEUS BEIJOS
Teus beijos que me fazem perder o sentido
Esquecer o que passou
Acho que quero você
É não há dúvidas
Quero você
Quero tê-lo assim brincando comigo,
Sorrindo, me amassando o vestido
E depois me apertando bem junto de teu peito
Beijando-me por inteira
Fazendo-me arrepios
De vez enquanto fico assim
Olhando pro nada e encontro
Os teus olhos assim tão fixos em mim
Intimidando-me, perturbando o juízo
E depois cola teus lábios nos meus,
Beijando-me loucamente, sem interrupção
Beijando-me muito e deixando que'u ti
Beije também.
Teus beijos que me fazem perder o sentido
Esquecer o que passou
Acho que quero você
É não há dúvidas
Quero você
Quero tê-lo assim brincando comigo,
Sorrindo, me amassando o vestido
E depois me apertando bem junto de teu peito
Beijando-me por inteira
Fazendo-me arrepios
De vez enquanto fico assim
Olhando pro nada e encontro
Os teus olhos assim tão fixos em mim
Intimidando-me, perturbando o juízo
E depois cola teus lábios nos meus,
Beijando-me loucamente, sem interrupção
Beijando-me muito e deixando que'u ti
Beije também.
Velhos tempos!!
A SECRETÁRIA
Subo
E desço
A escada do escritório
Doem minhas pernas
Já tão cansadas
Da luta de todos
Os dias
Que tal uma escada rolante?
Subo
E desço
A escada do escritório
Doem minhas pernas
Já tão cansadas
Da luta de todos
Os dias
Que tal uma escada rolante?
Fragmentos do conto: Desencontros Lua Nova
"O tempo adormece os pensamentos e como num sonho, em flashes, a mémoria vai os recobrando..."
"As dores do passado adormecem aos poucos e no fim tornam-se leves e doces lembranças, iguais aos sonhos bons..."
"As dores do passado adormecem aos poucos e no fim tornam-se leves e doces lembranças, iguais aos sonhos bons..."
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Sempre em mim!
LUZ E ALEGRIA
(aos meus filhos)
Trouxeram poesia do fundo de mim
calor que afaga, protege, fazendo força
ao elo que une nosso sangue,
alma, amor
Amor intenso, ininterrupto
somos três num só ser
Escolha certa nomes teus
significados certos
correpondentes aos sonhos meus
seus atos...
Calor que me dão, que lhes dou
que não consigo respirar mais
sem esse amor.
(aos meus filhos)
Trouxeram poesia do fundo de mim
calor que afaga, protege, fazendo força
ao elo que une nosso sangue,
alma, amor
Amor intenso, ininterrupto
somos três num só ser
Escolha certa nomes teus
significados certos
correpondentes aos sonhos meus
seus atos...
Calor que me dão, que lhes dou
que não consigo respirar mais
sem esse amor.
Por muitas razões, teu brilho permanece!
ESTRELA
De estrela atriz
De mulher amiga
De pessoa, gente maravilhosa
De espírito acolhedor
De coração tão imenso
É difícil descrever todo teu ser
Toda tua sensibilidade
Toda essa força magnífica
De ser você assim tão amiga
Estrela
Essa é a característica significativa
pra ti, Estela
Estrela
Aquela que brilha
Que em seus olhos, ensina
E tem coração de menina.
De estrela atriz
De mulher amiga
De pessoa, gente maravilhosa
De espírito acolhedor
De coração tão imenso
É difícil descrever todo teu ser
Toda tua sensibilidade
Toda essa força magnífica
De ser você assim tão amiga
Estrela
Essa é a característica significativa
pra ti, Estela
Estrela
Aquela que brilha
Que em seus olhos, ensina
E tem coração de menina.
Para o mais querido dos afilhados!!
DIEGO
Me faz feliz vê-lo
Crescer assim, feliz
Vejo o ego perfeito
O traço certo
E o amo bem dentro do peito
Como amo a mim
Como amo a mãe
A tua mãe
Amo você
Meu ego satisfeito
Meu menino Diego.
Me faz feliz vê-lo
Crescer assim, feliz
Vejo o ego perfeito
O traço certo
E o amo bem dentro do peito
Como amo a mim
Como amo a mãe
A tua mãe
Amo você
Meu ego satisfeito
Meu menino Diego.
E POR FALAR EM PAIXÃO...
Que é minha maior obsessão
Contaminada e misturada com uma
Virose que me domina
Que impregna meu ar
Como se não vivesse sem o teu
A sensatez foge, é uma
Loucura, que ora me faz esquecer
O trabalho, ora me dá dinamismo
Acelerado
Esse vírus da paixão anda junto
Coladinho ao medo
Tomo porre pra esquecer
Mais as palavras da música
Na vitrola me lembra tudo outra vez,
Então choro
Choro em baixo do chuveiro
Pra que as lágrimas se confundam
Com as águas e fiquem sufocadas
E fico flutuando, longe do mundo
Parece que caí numa cilada donde
Não consigo fugir
A paixão me deixa assim:
Com o coração apressado
Com o corpo inerte,
Desajeitada, sei lá...
Que é minha maior obsessão
Contaminada e misturada com uma
Virose que me domina
Que impregna meu ar
Como se não vivesse sem o teu
A sensatez foge, é uma
Loucura, que ora me faz esquecer
O trabalho, ora me dá dinamismo
Acelerado
Esse vírus da paixão anda junto
Coladinho ao medo
Tomo porre pra esquecer
Mais as palavras da música
Na vitrola me lembra tudo outra vez,
Então choro
Choro em baixo do chuveiro
Pra que as lágrimas se confundam
Com as águas e fiquem sufocadas
E fico flutuando, longe do mundo
Parece que caí numa cilada donde
Não consigo fugir
A paixão me deixa assim:
Com o coração apressado
Com o corpo inerte,
Desajeitada, sei lá...
VERSEJANDO
O poema nasce devagar
Quando o pensamento vai longe,
Junto de uma flor
Passando de uma rua à outra
De esquina a esquina nasce
Um poema
Amando ou sofrendo
Numa canção na vitrola
Num sorriso de criança
Sempre concebe um poema
Deixando o corpo envolvido
Nasce um poema
O poema revive com o perfume
Das rosas invadindo o jardim
O poema nasce sempre que
Deixamos o espírito versejar.
O poema nasce devagar
Quando o pensamento vai longe,
Junto de uma flor
Passando de uma rua à outra
De esquina a esquina nasce
Um poema
Amando ou sofrendo
Numa canção na vitrola
Num sorriso de criança
Sempre concebe um poema
Deixando o corpo envolvido
Nasce um poema
O poema revive com o perfume
Das rosas invadindo o jardim
O poema nasce sempre que
Deixamos o espírito versejar.
Para vocês dedico todo o meu amor!
CÂNDIDO
Descobri mil maneiras
De perceber paixão,
Amor, urgência
O tudo e o nada
Dividindo tudo o que há
De mais precioso desde
Que recebi vocês
Descobri que tudo em mim
Fica mais verdadeiro
Mais alvo por que tenho vocês
E é sempre assim que
Sinto o nosso convívio,
Meus filhos!
Descobri mil maneiras
De perceber paixão,
Amor, urgência
O tudo e o nada
Dividindo tudo o que há
De mais precioso desde
Que recebi vocês
Descobri que tudo em mim
Fica mais verdadeiro
Mais alvo por que tenho vocês
E é sempre assim que
Sinto o nosso convívio,
Meus filhos!
Marcadores:
paixão,
verdadeiro
Sem querer ser exagerada...
AMAR
Um suspiro de quem está apaixonada
Quem vê amor e graça em tudo o que faz
Que em tudo e por tudo sente arrepio
É tão bom sentir febre de amor
É tão bom sentir o vento no rosto
Chuva fina e achar tudo maravilhoso
É tão bom ter em quem pensar
E ao mesmo tempo não pensar em ninguém
E, à
Às vezes, pensar em criança, em idoso
Em juventude
Tudo é mais bonito quando o amor
É todo seu e não há tempo pra mais ninguém
É tão bom se amar e amar alguém
Que às vezes nem te ama
Não amar é sentir o corpo vazio
E no peito uma angústia, muitas vezes
Uma frustração
Eu quero amar
Amar os pássaros cantando
Amar as águas do mar
Amar os perfumes das rosas
Amar criança correndo, brincando de roda
Amar as músicas românticas
Imaginar um arco-íris e em cima dele fazer amor
Amar na grama verdejante
Imitar o canto dos pássaros
Fazer versos que explore o amor da mesma forma
Que exploramos um o corpo do outro
Chorar quando deve sorrir
Sorrir quando deve chorar
Gritar alto no meio da madrugada
Teu nome ao vento
Correr de mãos dadas e deixar o suor
Escorrer entre os seios e ao mesmo
Tempo secá-lo com o pêlo do teu peito
Depois adormecer e sonhar com você
Pegando carona num carrossel de fantasia
Chamado amor
É tão bom amar, amar todos os seres sem exceção
Amar, amar, fazer versos e somente amar.
Um suspiro de quem está apaixonada
Quem vê amor e graça em tudo o que faz
Que em tudo e por tudo sente arrepio
É tão bom sentir febre de amor
É tão bom sentir o vento no rosto
Chuva fina e achar tudo maravilhoso
É tão bom ter em quem pensar
E ao mesmo tempo não pensar em ninguém
E, à
Às vezes, pensar em criança, em idoso
Em juventude
Tudo é mais bonito quando o amor
É todo seu e não há tempo pra mais ninguém
É tão bom se amar e amar alguém
Que às vezes nem te ama
Não amar é sentir o corpo vazio
E no peito uma angústia, muitas vezes
Uma frustração
Eu quero amar
Amar os pássaros cantando
Amar as águas do mar
Amar os perfumes das rosas
Amar criança correndo, brincando de roda
Amar as músicas românticas
Imaginar um arco-íris e em cima dele fazer amor
Amar na grama verdejante
Imitar o canto dos pássaros
Fazer versos que explore o amor da mesma forma
Que exploramos um o corpo do outro
Chorar quando deve sorrir
Sorrir quando deve chorar
Gritar alto no meio da madrugada
Teu nome ao vento
Correr de mãos dadas e deixar o suor
Escorrer entre os seios e ao mesmo
Tempo secá-lo com o pêlo do teu peito
Depois adormecer e sonhar com você
Pegando carona num carrossel de fantasia
Chamado amor
É tão bom amar, amar todos os seres sem exceção
Amar, amar, fazer versos e somente amar.
Marcadores:
amar,
febre,
maravilhoso
Decifrando
VIDA
Gosto do gosto gostoso de viver a vida
É um prazer, é qualquer viver
É ganhar e perder
É um sonho profundo
É um mistério
Sendo ou não feliz, basta crer
É um querer maior que poder
Vida é um jogo que de repente
surge a última cartada, o último suspiro,
a última lógica, a última palavra
É saber onde ir, é percorrer
è acreditar no que vai chegar
Vida é ter razão de todas as coisas
Dar e receber, compartilhar, procriar
progredir, prosperar, persistir
Respirar o ar que nos cerca livre
Sem restrições, apenas com uma
convicção: viver.
Gosto do gosto gostoso de viver a vida
É um prazer, é qualquer viver
É ganhar e perder
É um sonho profundo
É um mistério
Sendo ou não feliz, basta crer
É um querer maior que poder
Vida é um jogo que de repente
surge a última cartada, o último suspiro,
a última lógica, a última palavra
É saber onde ir, é percorrer
è acreditar no que vai chegar
Vida é ter razão de todas as coisas
Dar e receber, compartilhar, procriar
progredir, prosperar, persistir
Respirar o ar que nos cerca livre
Sem restrições, apenas com uma
convicção: viver.
DIAS DESLEAIS
Que vão e vêm momentos difíceis
Turbulentos
Sem espadas e sem fronteiras
A coragem finda
Chegam dias de glórias
Nasça a beleza das palavras
Na verdade de meu descaso
Amoleço minha alma
Diminuo minha luta
E vou tão lentamente
Ao encontro dos objetivos
Sem força, descrente, no aguardo
E passam os dias, as histórias avessas...
Então recomeço
Não olho mais pra trás.
Que vão e vêm momentos difíceis
Turbulentos
Sem espadas e sem fronteiras
A coragem finda
Chegam dias de glórias
Nasça a beleza das palavras
Na verdade de meu descaso
Amoleço minha alma
Diminuo minha luta
E vou tão lentamente
Ao encontro dos objetivos
Sem força, descrente, no aguardo
E passam os dias, as histórias avessas...
Então recomeço
Não olho mais pra trás.
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O belo e inexplicável da emoção...
COM VOCÊ
Quero um lugar em taça de amor
Uma tela em fresca aquarela
Que vislumbre seu pudor
Quero o som da cachoeira
Me embalando noite e dia
O tempo inteiro com meu desejo
A lhe tomar
Quero o rumo sem o sumo
Que me leva a perfeição
Quero o cheiro seja verde
Seja inteiro que me banhe
Em seu suor
Por fim, quero o claro
O faro certo que desperto
Pra ser momento seu, se banhe
Pela noite, até que a lua
Na enxurrada se veja
Pra que seu corpo sob o meu
Acorde no descansar da madrugada
Com o gosto da boca e dos lábios meus.
Quero um lugar em taça de amor
Uma tela em fresca aquarela
Que vislumbre seu pudor
Quero o som da cachoeira
Me embalando noite e dia
O tempo inteiro com meu desejo
A lhe tomar
Quero o rumo sem o sumo
Que me leva a perfeição
Quero o cheiro seja verde
Seja inteiro que me banhe
Em seu suor
Por fim, quero o claro
O faro certo que desperto
Pra ser momento seu, se banhe
Pela noite, até que a lua
Na enxurrada se veja
Pra que seu corpo sob o meu
Acorde no descansar da madrugada
Com o gosto da boca e dos lábios meus.
Só um amigo pra solucionar, qualquer um deles, de muitos que tenho!
Sou boa de ouvir
Mas pra falar de mim
Na verdade, choro
Engasgo e na verdade
Vai trocado os motivos
E me importa as lágrimas
Que não sei segurar
E me incomoda dar explicações
Dessa fossa que não sei de onde
E nem por que vem.
Mas pra falar de mim
Na verdade, choro
Engasgo e na verdade
Vai trocado os motivos
E me importa as lágrimas
Que não sei segurar
E me incomoda dar explicações
Dessa fossa que não sei de onde
E nem por que vem.
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Um tanto assim...Sensível
Sim, sensível sei que sou!
Sou só, com minha sensibilidade
Oculta, pra que ninguém possa ver
Para que não sintam pena por eu
Não saber me conter
Teimosa, geniosa, mas sensível sou
Amo à toa e choro mais que
Um rio correndo
Obsessão, conjunção, aflição,
Paranóia, não sei, uma saudade,
Incerteza, solidão, também não sei.
Pode até ser estupidez
Acho que agora vou tomar um porre
Para que ninguém possa me aporrinhar.
Acolhida nasceu de um dia bom, de tranquilidade...
Acolhida
Entre parede e árvore seca
Esmagada pelo sol ardente
Fico deitada, embalada pela
Rede Mossoró
Bate brisa devagar
Como um carinho
E fico ali quietinha
Com o sol a me acolher.
Entre parede e árvore seca
Esmagada pelo sol ardente
Fico deitada, embalada pela
Rede Mossoró
Bate brisa devagar
Como um carinho
E fico ali quietinha
Com o sol a me acolher.
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