Olá. Pode entrar. Fica à vontade!

Gosto do gosto gostoso de viver a vida, logo, gosto de pessoas.

Observar, conhecer, conquistar, realizar e sempre amadurecer.


Sempre no Infinitivo!































































quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Pensadeira

Tô tentando abstrair as ideias longas
Deixar de lado o lado louco do meu ser


Ouço as vozes do fundo do meu coco, oco
Se é que é certo chamar assim meu lado esquerdo do cérebro;
Afinal o lado oco é côco, coco ou cocô?


Vai saber!
"É preciso levar em conta a pobre e triste condição do homem. Os homens começam com medo, coitados. E terminam em fazer o que não presta quase sem querer. É medo. [...] Medo de muitas coisas. Do sofrimento. Da solidão. E, no fundo de tudo, medo da morte." [O AUTO DA COMPADECIDA – 


O Novo,
Gosto de reconhecer,
Trair  princípios
Deixar de lado sonhos, ideais


Gosto forte de dúvida
Ser ou não ser; isto ou aquilo
Fugir!
Melhor saída:
Encarar, perseguir aquilo que 
Não vai acontecer de imediato,


Como fazer pra enxergar à quem do além?


Atalhos  aparentemente nocivos. 
Será?


Perguntas, perguntas...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Eu ando pelas ruas
Prestando atenção
Nos rostos vazios


Dolorosa procura por
Teus olhos perdidos
Amendrontados, desvaídos
Em dor, resumidos a pó,
pedra seca e maldita...


Casa casta destruída
Vida toda esmigalhada
Traída, distorcida,vencida!

sábado, 28 de agosto de 2010

Gosto de teus versos
Intelectuais, cheios de verdades
E por vezes, tolos
Perdoa!


Gosto do teor da complexidade
Que eles provocam
Talvez por vir de ti


Não ligo pra's questões
De persona famosa
Mas das palavras
Que sinto de tua aura
Verdadeiras
Vindas do fundo do âmago
E que me parecem notórias


Gosto, gosto mesmo
Mesmo que eu não tenha
Nada a ver com isso
Sem querer ser pretensiosa

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Tendência

Querer tentar entender tais sentimentos,
Inútil.
Racionalizar é o tom da nova morada,
Sobreviver.
Sobreviver ao caos, chegar ao fim do túnel,
Pegar o ar.
Repensar os limites da loucura,
Planejar.
Direcionar os passos antes que alguém o faça,
E vencer!

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Canção de Ninar.

Já falei daquelas madrugadas frias,
Sim, dos frívolos instantes mal passados
Os pensamentos longos
Rascunhando a vida
Retomando cartas nas mangas
A fim de absover regressos de infindáveis
Ideias descabidas
Nada a dizer dos malfeitos
Somente consertar os danos
Das atitudes nada sutis
Se é que há sutileza em
Desdobrar os caminhos tortos
Quase previsíveis de roteiros calculados
Simplesmente, nada, nada mesmo a dizer,
Então melhor dormir!

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Secuela

El tiempo van pasando y las grietas van cerrando a los pocos las paisajes del encuentro, de los días vividos. La aproximación del cumpleaño lleva a fin de todo, hasta de las marcas de las flores
secas teimam em no borrar.

sábado, 31 de julho de 2010

Cobro de mim os deveres que a vida impõe.
Mas nunca devo pensar que devo.
Não devo nada de importante a ninguém.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Interrogação.

Procurando os pingos dos ís?
Encontrastes respostas desses desconhecidos?
E por quanto tempo ainda vais esperar por redenção?
Tens coragem de justificar os danos causados?
E voltar ainda é teu tormento?
O que temes encontrar no final da escolha?
Tempo perdido?

Poema Sem Presa.

Tudo aquilo seco
Seca o traço do abraço amarrotado
Da fina estampa encorajada.
Lenta calmaria. Sem rosto resta o nada.
Alma sem sonhos.
Do ideal planejado de felicidade combinada.
Egocêntrico jeito de felicidade só.
Sol de fim de tarde na fina areia
Lembra tudo outra vez.

terça-feira, 1 de junho de 2010

Renúncia

Despida estás ainda imaculada
Dos vagos tons exuberantes
Dos gestos, postos
Cristalinos e postos em ti

Da vida casta, secam as alegrias
Da vida, extinta a vaidade
Os olhos úmidos escondem teu medo
Os anseios do lado de lá

O sôfrego destino inerte
Nem a beleza, nem o frescor
da juventude encoraja o coração

Apenas sossega a espera
Da aurora incandescida.

terça-feira, 25 de maio de 2010

O poeta sua a camisa para mostrar os por quês das palavras soltas, dos momentos de total insegurança, assim como os artistas em momentos de devaneios sós. A confusa sensação das comparações, de não sê-lo sempre maestrino de seus atos, de suas eternas palavras bem feitas. No entanto, cá estão seus gestos diante da pena e do papel.
Alguns, que julgam méritos exclusivos, estranhos seres que parecem julgar eterno o nada de que são feitos(Nelson Mello,2008), já foram esquecidos.
Primorosa função!
Rodeados de mistérios, erguem sua bandeira sem buscar nenhum glamour.
Com quanto
O tanto
Do canto
Encanta

No entanto
O manto
Do espanto
Suplanta

Enquanto
Obscuro
Tempo
Contemplo
Profundo
Encontrando
Vou

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Encontro marcado
recheio de novidades vivas
tortas as malemolências
quase incomum

as idéias, as contradições
exigidas depois do adeus
os por quês
as reticências do final

tanto faz, saber dizer
porque acabou.

domingo, 2 de maio de 2010

"Enquanto a sociedade feliz não chega,
que haja pelo menos fragmentos de futuro
em que a alegria é servida como sacramento,
para que as crianças aprendam que o mundo
pode ser diferente.Que a escola, ela mesma,
seja um fragmento do futuro."

Rubem Alves.

sábado, 17 de abril de 2010

Pingos e Letras: Passageiro.

Pingos e Letras: Passageiro.

Passageiro.

Determinar quanto tempo tudo vai durar
É inconsequente

O tempo dura apenas um segundo
Em cada espaço ficam as vontades

E quanto tempo mesmo duram as vontades?

Todo o tempo!

E quanto tempo duram as paisagens?

O tempo de um olhar,
Da passagem do trem,
Do voo do avião,
Da viagem do pensamento.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

“O homem inventou a poesia porque a vida não basta”. Ferreira Gullar

quarta-feira, 31 de março de 2010

Sem composição

Hoje, em toda minha vida,
A poesia já foi!

E em toda essa carreira sem nome
O tranco fincou

Sugou profundo o ser

Querer ser melhor
Sem ser qualquer coisa

Sem querer acreditar, chegou o fim.

O canto das gaivotas.


Voam pensamentos antigos
Que acompanham o novo envolvimento

Aquele que um dia fora incerto
Onde as lágrimas faziam continência
E aprisionavam-se no peito amargurado

Fases esquecidas, já empoeiradas, arquivadas
Totalmente mortas, ressuscitam para concretizar
Mais uma artimanha do destino

O peito fizera eco de contestação com essa declaração
Aprovando um voo no alto dos acontecimentos
E os comparando com o que foi visto tempos atrás

...
Tempos sem você...
Num acaso que nos envolve o ser
Viajamos num êxtase mental e corporal
Esquecidos do mundo da realidade

E os sons transmitidos tornam-se cantos,
Encantos, cantos, cantos; o canto das gaivotas.

Futuro Presente.

Há de brilhar o sol
nesta hora
Em que tudo parece caminhar
em direção à glória
Haverá de ser feliz
alguém que consta no coração
a graça da vitória
Com esperança de brilhar o sol agora!

Criançada da minha rua(fragmentos).

Beleza da primeira vida
Infinita pureza no olhar
...

Lambuzar-se de areia, chocolate, bombom
ou algo tão bom de sonhar

...sorriso nos lábios que nunca esqueço
É tão bom brincar!
Sim, as coisas repetidas secam o bom humor
É que realmente nem sempre estou disponível
Não procure perguntar, para quê?

Nem sempre sou necessariamente compreensiva

Não sou e nem devo ser a mulher-maravilha,
mas apenas vulnerável e forte
Incapaz e gloriosa - apenas mulher!
E devo ser aceita quando não estiver
podendo ser nada.

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Conto de verão.

O sol escaldante não a incomoda. Passa os olhos como uma pantera vigiando os corpos que passam ao sem redor. Pessoas falam sem parar e a fazem desconcentrar-se da leitura que carrega sempre a tira-colo. De repente surge Miguel. Em princípio, pouco interessante, mas muito falante e suficiente. Marta o observa e logo se interessa pelo assunto. Miguel garanhão, percebe seu olhar. Nada comenta com os amigos e joga conversa fora: " Mulher bonita não tem cor, religião ou idade. Não dispenso. As sufoco com meus beijos e elas pedem mais..."
Marta fecha o livro. Olha para ele de lado e pergunta com uma voz sensual: "Pode dá uma olhadinha em minhas coisas enquanto vou à água? - Incrédulo Miguel diz aos amigos que ela é uma sereia. O quê que é aquela mulher provocante?! Olho tudo dela, mas quero mesmo é tocar. Enlouquecido corre em sua direção. Marta se faz de desentendida e o ignora. Sai da água e suas curvas deixam Miguel ali parado feito um bobão. Suas pernas tremem e não sabe bem o que dizer e a fama de pegador cai por terra.
Marta finge o procurar para agradecer e dá uma piscadinha aos seus amigos. Agradeçam ao seu amigo por tomar conta de minhas coisas, ok meninos?
Miguel corre e diz: “Desculpa, mas é que eu só queria te conhecer. Você é linda! Você tem compromisso esta noite?
- Sim, vou sair com um cara pouco interessante que não perdoa cor, religião ou idade...